Páginas

Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de março de 2021

Noite Escura

Gênero: drama/suspense

Sinopse: Há anos sobrevivendo ao recorrente caos conjugal provocado pela dependência química de Mike, o cunhado, Akira luta para resgatar Juliana, sua esposa, já totalmente imersa nas águas congelantes de um precipício existencial.

Noite Escura (amostra)

No dia 28 de Julho de 2003, assim que o relógio da sala apontou 2h30min da madrugada, o celular de Juliana regurgitou freneticamente a campainha: 

— Filha?! — Era dona Aucilene, sua mãe exclamando do outro lado do telefone — Acorda o Akira e corre pra cá! 

— Pelo amor de Deus, mamãe! — Exclamou Juliana em desespero — O que foi dessa vez? 

— Então, — a mãe lamentou — seu irmão passou o dia inteiro bebendo no bar, e agora, depois de arrebentar o portão, está estraçalhando com murros a porta do meu quarto! 

— E onde você está agora, mamãe?!

— No quarto, filha. 

segunda-feira, 22 de março de 2021

Quem vai ficar com a p*rra do VHS?!

Gênero: Humor negro/terror

Sinopse:
baseado no filme "O chamado". Quem se lembra da época das fitas VHS? E das locadoras abarrotadas destas fitas? Quando aos finais de semana, o melhor programa pra se fazer em família era desfrutar de um rango especial, seguido pelo melhor catálogo de terror recém-saído das telas do cinema? Pois é, tio Ricardo, um eterno zombador, está com seus dias contados. Acostumado a tirar sarro da cara de Mateus, o sobrinho, e de Flávio, o cunhado, certa noite depara-se com um filme que lhe ceifa o sono... Sorte de pai e filho, que não perderão a rica oportunidade de dar-lhe o merecido troco.


Quem vai ficar com a p*rra do VHS?! (amostra)

Sempre fui fã de filme de terror, e depois que me casei, o gosto pelo gênero se estendeu para toda a família. Lembro que antigamente, um dos nossos programas favoritos era a organização das sessões de cinema relacionado aos filmes que assistiríamos no final de semana. Para as sextas-feiras, o cronograma era simples; pegar meu filho na escola, comprar “aquele” franguinho assado com Coca-Cola e locar uns VHS de terror na melhor locadora do bairro. Filme de mistério ou suspense desde que tenha uma pegada envolvente, segura a gente por bastante tempo na poltroninha da sala. Às vezes, a estória é fraca, mesmo assim é sempre certo o arrepio na espinha, a tensão à flor da pele, e muita gritaria nas reviravoltas, seja do protagonista, seja, do monstro à espreita, ou daquele idiota que faz "barulho" em momento inapropriado. 

Quarto de motel

Gênero: adulto/drama

Sinopse: A beleza produz solidão? Por que será que certas pessoas, aparentemente perfeitas, não conseguem se conectar com o meio à volta? Será por que são esnobes e arrogantes? Ou será por que são almas antigas, ou seja, almas cansadas de experiências acumuladas de outras vidas, chafurdando alívio em uma realidade tão árida de profundidade? Conheça a estória de Maycon, um garoto aparentemente como tantos outros, mas que, de certa forma, busca sobreviver a estes instantes de solitude com adrenalina pura.

Quarto de motel (amostra)

Um quarto de motel, cigarro e bebidas fortes. Isso era tudo, ou pelo menos parte do que Maycon, quando se sentia solitário, necessitava nas noites insones. E junto a ele, dentro do mesmo quarto do motel, prostitutas diversas; uma, e às vezes duas ou três garotas, todas angariadas nos becos escuros da cidade, seduzidas pela beleza ímpar daquele garoto que, às vezes, elas insistiam em entregarem seus corpos a preço de nada. À noite pela noite, só isso. E enquanto a vida na cidade de São Paulo avançava a largos passos, com a lua no céu brilhando intensamente, fazendo coro com as luzes dos outros corpos celestes ao redor, o desejo ardia em seu peito, incendiando seu corpo moreno, viril e forte, ainda que ora e outra o quarto fosse molestado pelas correntes dos ares covardes que, divorciados do vento forte que sopravam lá fora, insistia denunciar que o mês de agosto chegou para ficar.

Pássaros Feridos

Gênero: drama/romance

Sinopse: Quem na juventude já não abriu mão de um grande amor? Se você, de alguma forma, pudesse voltar no tempo, o que faria para preservar este amor? No conto “Nossas Intenções”; é narrado a história de Linda — uma garota cheia de vida, como tantas outras no mundo, mas que por causa de alguns problemas familiares que passou, ela acabou trilhando um caminho que condenou de vez o seu jovem coração. Fica aqui a máxima do conto: “Se decisões amorosas não estiverem embasadas nos clamores do nosso íntimo, às vezes, tudo que for construído daí pra frente, mesmo às duras penas, debandará em montes de cinzas, em aglomerados de saudosas névoas, em fuligens nostálgicas de labirintos cegos e sem volta”.

Nossas Intenções (amostra)

Tentando encontrar um parâmetro mais definido sobre os sentimentos de Linda Fukushi relacionados ao seu casamento com Sílvio Agnaldo, pode se narrar os fatos baseados nas frustrações corriqueiras e comuns a toda hora, de todos os tamanhos e formas, objetivas no viver doméstico ou subjetivo no sentir os sentimentos sempre a inundando por dentro em torrentes de arrependimentos carregados de culpas por causa do pecado; de acordo com o que ela quase diariamente ouvia do pregador no púlpito, o suor dele escorrendo o rosto aos berros, a bíblia entrincheirada na sua mão esquerda, enquanto na outra, os dedos em riste apontados para uma congregação assustada, com os olhos vidrados no seu gesticular agitado, a voz do pastor ficando cada vez mais falhada, intercalada nos goles d’água, e rouca diante das mensagens, das normas e da doutrina “sabiamente” ensinada a favor do testemunho que dizia que um membro de igreja só poderia se relacionar com outro da mesma congregação.

Fúria

Gênero: drama/romance

Sinopse: Renan esconde um segredo que Valentina nem pode imaginar. Após ele desaparecer no meio da noite, sem deixar pistas do seu paradeiro, finalmente depois de três meses de procura intensa na cidade de Hamamatsu, Valentina descobre que ele mudara-se para outra cidade. Será que seu amor resistirá à dura prova do abandono?! Ou não?! E também: o que fez com que ele desaparecesse sem ao mínimo avisá-la?! Terá sido por outra mulher?! Descubra as respostas em “FÚRIA”; um conto repleto com tensões conjugais, mistérios de tirar o fôlego, e com revelações surpreendentemente sentimentais.

Fúria (amostra)

Sem que Renan estivesse esperando, Valentina apareceu em seu apartamento como um furacão. Ela chegou como chegam às chuvas tempestivas sobre uma noite calma, ou como chegam às ventanias frouxas que se encorpam e logo se transformam em grandes ventanias soltas. De longe era possível ouvir os roncos do motor potente do Camaro adentrando a área do estacionamento do edifício; os pneus derrapando por cima do cascalho, as pastilhas do freio só parando de chiar, quando enfim um estrondo emitido por um agressivo fechar de porta, denunciou a extrema fúria que o habitava. 

Mundos Opostos

Gênero: romance/drama

Sinopse: se prepare para conhecer Verônica, uma garota com o coração maior que o mundo, recém-saída do seu país natal. Apesar de carregar saudades da já falecida mãe enterrada na Colômbia, sente-se feliz, pois labuta com Sofia, sua irmã caçula, por melhores condições de vida trabalhando duramente no Japão. Verônica só não contava que justamente ali, do outro lado do continente, o amor lhe pregaria uma baita peça. 

Mundos Opostos (amostra)

A neve começou a cair do céu pintando uma paisagem que o jovem morador das ruas já havia experimentado no Japão. E a mudança brusca de temperatura — do sol quente das tardes de verão para o frio árduo das noites de inverno — carregava contrastes caricatos mais que perfeitos dos sentimentos que há sete anos ele abrigava dentro de si.

Gritos na noite

Gênero: terror/horror/suspense

Sinopse: baseado no filme “Uma noite de crime”. A lei da purificação finalmente foi aprovada no Brasil. Mãe e filha correm contra o tempo para se salvarem. Elas só não esperavam que tanta coisa ruim pudesse acontecer em uma única noite.

Gritos na noite (amostra)

Dobrando a esquina, um Vectra azul percorria as ruas da cidade em altíssima velocidade: desprezando os semáforos, faiscando o metal da lataria rente aos outros carros estacionados, provocando exacerbado tumulto através dos gritos desaforados emergindo do interior do automóvel.

— Saiam da frente seus merdas! — Gritava o garoto ao volante. 

Assim, com o ziguezaguear do veículo, eles ridicularizavam os passantes a toque de risos e gestos estrebuchados, com as mãos para fora da janela, valseando garrafas de vodcas ao ar. 

 “Vai atropelá-las!” — Premeditou um rapaz ao ver o carro se aproximar de uma mãe com sua filha.

Daí, em um sobressalto, instigado por puro instinto inexplicável, nos milésimos dos segundos que se seguiram ele deu um pulo que o colocou bem ao lado das duas. 

Período Fértil

Gênero: terror/horror/suspense

Sinopse: Um serial killer foragido há anos está de volta às ruas. Uma linda ruiva aguarda ansiosa, o marido chegar. Esses são ingredientes mais que perfeitos para a trama frenética de “Período Fértil”, um conto de horror carregado de tanta tensão, a ponto de deixar os cabelos do corpo arrepiados. Pois na fatídica madrugada do aniversário de Adriane, uma pane mecânica no carro de Ricardo oportuniza ao nefasto predador, a possibilidade de desfrutar mais uma vítima. Será que Ricardo chegará a tempo de socorrê-la?! Ou será que o maníaco progredirá em seus intentos?! Leia e surpreenda-se com um desfecho de explodir os miolos.

Período Fértil (amostra)

Havia festa na residência do mais novo casal de moradores do Jardim Balneário Meia-Ponte, setor localizado na região Norte de Goiânia. Ricardo, um moreno alto, forte e sempre bem vestido, também era conhecido por ser um esposo devotado à mulher. Ele trabalhava como gerente de produção em uma fábrica que processava a maioria dos derivados da principal marca do leite que inundava parte das gôndolas das mercearias, dos supermercados e das panificadoras espalhadas ao longo das avenidas, — o antigo LEITE GOGÓ — uma fábrica que engolia uma imensa área, dentro do setor Fama. 

domingo, 21 de março de 2021

Mistério na chácara nº23

Gênero: mistério/suspense

Sinopse: Férias escolares: o que há de melhor do que desfrutar destes dias em meio às matas, tomando banho em rios e cachoeiras, respirando um ar puro, inexistente na cidade grande. Pois é, Maurício, um típico garoto da cidade, sobrecarregado com tarefas de escola e coisas tecnológicas, não vê a hora de arrumar sua mochila, e partir rumo à Santa Helena de Goiás, endereço da chácara do tio Bebeto. Lá, como tantas outras vezes que visitou Netinho, o primo, vivenciará aventuras, descobertas da puberdade, só que desta vez, algo inusitado irá transformar pra sempre sua vida. 

Mistério na chácara nº23 (amostra)

Maurício nunca mais se esquecerá da última vez que reencontrou com Netinho, seu primo. Em 11 de julho do ano de 1988, em uma quarta-feira, ele havia acabado de completar doze anos de idade e como era apenas início das suas férias escolares, ele disse aos pais que gostaria de descansar todo aquele verão na chácara do seu tio Bebeto. A chácara de nº22 estava localizada dentro do município de Santa Helena de Goiás, a terra do algodão, a trinta quilômetros antes do arco de concreto que estampa o nome da cidade; na última entrada à direita, bordeada pelos matagais que fazem divisas com as lavouras da região.

Pesadelo

Gênero: horror/terror/suspense

Sinopse: Medo, angústia e pavor são alguns dos ingredientes necessários para deixar qualquer leitor apaixonado pelo tema “horror”, com a pele branca e os cabelos arrepiados. Também pudera! Quem não aprecia um enredo assim, tipo, carregado de suspense, mistério, te prendendo até a última virada de folha? É disso mesmo que se trata o conto “Pesadelo”. Um assassino frio e covarde, ronda as periferias da cidade, deixando vítimas com rigor de crueldade extrema. Por outro lado, é tarde da noite quando Marcos, a pedido de Joana, a esposa, a leva até a casa do sogro para presenteá-lo com um celular. Chegando lá, os cachorros da vizinhança latiam sem parar e, apesar de vários toques na campainha e seguidas batidas no portão da residência, nada do velho dar sinal de vida. Será que ele...?

Pesadelo (amostra)

Na época de recém-casado, um dos mais chocantes assassinatos havia ocorrido no setor do Bairro Vitória, parte da região Norte da cidade de Goiânia. A notícia deste crime ficou passando em todos os telejornais locais, e o terror da barbárie ficou impregnado em nossa mente igual chiclete no sapato. Segundo o que ouvíamos; Genário, um idoso na faixa dos oitenta anos de idade, ao fim do dia sempre se deitava em sua confortável rede instalada no quintal, acompanhado da boa catuaba que bebia, e o inseparável radinho de pilha que ganhara da mãe ainda na adolescência. O curioso é que durante a semana que ocorreu o seu assassinato, ninguém sentiu sua falta. Sua ausência só foi percebida no oitavo dia do seu sumiço, que era justamente a data que um amigo iria levá-lo para se consultar no hospital Santa Casa.